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II Mesa-redonda Ver, Pensar, Imaginar

09/05/2019 15:13

O evento será a segunda mesa-redonda do projeto de extensão Ver, Pensar, Imaginar que tem como objetivo debater o lugar ou a ausência de lugar da imagem e da imaginação no pensamento antigo, medieval, moderno e contemporâneo colocando em debate a pluralidade de perspectivas teóricas, temáticas e imagéticas. Outras mesas-redondas virão, com a mesma dinâmica.

O grupo Ver, Pensar, Imaginar se reúne também para leituras de textos dos mais diversos filósofos, dos mais diversos períodos, tendo como recorte a concepção de imagem e imaginação e como escopo a dimensão formativa ou deformativa das teorias das imagens.

Mais detalhes sobre essas reuniões podem ser encontradas aqui: Ver, Pensar, Imaginar

Teremos uma variedade de perguntas que orientarão o diálogo entre os diferentes professores de diversas áreas. Algumas se manifestam desde já:

  • O que é ver?
  • O que é pensar?
  • O que é imaginar?
  • É possível falar em um regime de visibilidade dos antigos, medievais, modernos e contemporâneos?
  • Quais os laços existentes entre ver, observar, entrever e refletir?
  • Existem pontes entre o representar, o opinar, o pensar e o entender?
  • Como interpretar os elos entre imagens, imaginação e pensamento?
  • Qual o papel da imaginação individual?
  • E do imaginário coletivo?
  • Há um abismo entre ler e ver uma obra de arte?
  • Quais as proximidades entre pintura, escultura e arquitetura?
  • Existe representação do invisível?

I Mesa-redonda Ver, Pensar, Imaginar

17/04/2019 23:31

O evento será a primeira mesa-redonda do projeto de extensão Ver, Pensar, Imaginar que tem o objetivo de debater o lugar ou a ausência de lugar da imagem e da imaginação no pensamento antigo, medieval, moderno e contemporâneo colocando em em debate a pluralidade de perspectivas teóricas, temáticas e imagéticas. Outras mesas-redondas virão, com a mesma dinâmica.

O grupo Ver, Pensar, Imaginar se reúne também para leituras de textos dos mais diversos filósofos, dos mais diversos períodos, tendo como recorte a concepção de imagem e imaginação e como escopo a dimensão formativa ou deformativa das teorias das imagens.

Mais detalhes sobre essas reuniões podem ser encontradas aqui: Ver, Pensar, Imaginar

Teremos uma variedade de perguntas que orientarão o diálogo entre os diferentes professores das mais diversas áreas. Algumas se manifestam desde já:

 

  • O que é ver?
  • O que é pensar?
  • O que é imaginar?
  • É possível falar em um regime de visibilidade dos antigos, medievais, modernos e contemporâneos?
  • Quais os laços existentes entre ver, observar, entrever e refletir?
  • E entre representar, opinar, pensar e entender?
  • Quais as pontes entre imagens, imaginação e pensamento?
  • Qual o papel da imaginação individual?
  • E do imaginário coletivo?
  • Há um abismo entre ler e ver uma obra de arte?
  • Quais as proximidades entre pintura, escultura e arquitetura?
  • Existe representação do invisível?

 

 

Ver, Pensar, Imaginar

17/04/2019 21:32

PROJETO DE EXTENSÃO

Ver, Pensar, Imaginar: estudo histórico das teorias das imagens e da formação humana

CRONOGRAMA DE LEITURA

Carga-horária: 40 horas (20 horas presenciais e 20 de estudos individuais).

Local de realização: Centro de Ciências da Educação – CED – Sala 400 – Bloco C

Contato para interessados: diogomesti@yahoo.com.br

Frequência: 75% para receber certificado de participação

Público-alvo: Alunos e professores interessados nas discussões sobre imagens por uma perspectiva transdisciplinar, oriundos das licenciaturas e bacharelados da UFSC, como Pedagogia, Biologia, História, Matemática, Filosofia, Artes e etc..

Ementa: O objetivo geral desse projeto de extensão é olhar para as teorias educacionais desenvolvidas pelos filósofos ao longo da história (dos gregos aos nossos dias), tendo como recorte a reflexão deles sobre as imagens (como o reflexo, o simulacro, o ídolo, o ícone e o paradigma), a representação, a pintura, a arte e a fabricação, bem como a relação disso com os modos de ver, observar, entrever e olhar. Isso ocorre porque essas reflexões, muitas vezes dispersas, são constitutivas das concepções dos filósofos a respeito da formação humana. A expectativa é encontrar nesse recorte histórico das teorias da imagem a parte central da concepção de formação para cada um dos autores que possa servir de inspiração para o exercício da maestria.

Resultados esperados: Esperamos encontrar um campo frutífero de estudo e nos reconectar ao mesmo tempo com uma antiga tradição que coloca as imagens no centro da formação humana, da arte, da filosofia e da própria concepção de ciência e de seu ensino, lendo autores que valorizam e que criticam o papel da imaginação no desenvolvimento do pensamento humano. A expectativa é que isso resgate a tradição de uma educação do imaginário que não esteja aprisionada a uma racionalidade somente instrumental ou logicista. Através do conceito de imagem encontrado no centro das concepções formativas dos filósofos seremos levados à conexão da tradição de ensino da ciência e das artes com a imaginação.

O cronograma pode sofrer alterações.

Em breve os textos estarão disponíveis na pasta do projeto: https://goo.gl/dkqbfz

DIA

ATIVIDADE

TEXTO – TRECHOS SELECIONADOS

19/03/2019

10-12hs

Reunião de apresentação do projeto aos participantes

20/03/2019

10-12hs

Reunião de apresentação do projeto aos participantes

26/03/2019

10-12hs

Reunião de organização e elaboração do cronograma das atividades

03/04

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

BRANDÃO, 2012.

03/04

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

16/04

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

PLATÃO. República.

PLATÃO. Sofista.

16/04

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

23/04

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

LUMINET, 2019.

23/04

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

30/04

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

LUCRÉCIO, 1962.

30/04

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

07/05 Terça

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

DURAND, 1998.

07/05 Terça

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

21/05

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

 HUME, 2009.

21/05

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

28/05

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

BERGSON, 2010.

28/05

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

04/06

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

SARTRE, 1996

04/06

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

18/06

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

18/06

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

25/06

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

MERLEAU-PONTY, 2004.

25/06

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

12/06

8-10hs

Preparação e leitura dos textos

12/06

10-12hs

Apresentação e discussão de texto

 

Referências bibliográficas

AQUINO, T. “Questão 93: O fim ou o termo da produção do homem”. In: ____. Suma teológica. Vol II. Trad. Aldo Vanuchinni et alli. São Paulo: Loyola, 2002, p. 618-641.

ARISTÓTELES. De anima. Trad. Maria dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.

BRANDÃO, J. Relações assimétricas: imagens e textos na Grécia antiga. In: Marques, M. Teorias da imagem na antiguidade. São Paulo: Paulus, 2012, p. 31-57.

BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Trad. Antônio Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BARTHES, Roland. A câmara clara: notas sobre a fotografia. Trad. Julio Castañon. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Trad. Maria Pereira. Lisboa: Antropos, 1991.

LUCRÉCIO, C. T. Da natureza. Trad., introd. E notas Luiz Cerqueira. Rio de Janeiro: Globo, 1962.

DELEUZE, G. Imagem-tempo. Eloisa Ribeiro. Brasília: Brasiliense, 1990.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem: questão colocada aos fins de uma história da arte. Trad. Paulo Neves. 1. ed. São Paulo: Ed. 34, 2015.

DURAND, G. O Imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem. Trad. Renée Levié. Rio de Janeiro: Difel, 1998.

HUME, David. Tratado da natureza humana. Debora Danowski. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.

KANT, Immanuel. Critica da razão pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos. Lisboa: 2001.

KANT, Immanuel. Critica da faculdade do juízo. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

LACAN, Jacques. Seminário I: Os escritos técnicos de Freud: 1953-1954. Trad. Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.

LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Trad. João Barauna. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

LUMINET, J.-P. “Na Illustrated History of Black Hole Imaging: Personal Recollections (1972-2002)”, arXiv, 1902, 11196, 2019, acessado em 17/04/2019: https://arxiv.org/abs/1902.11196.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. Trad. Cassio Leite. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

NETZ, R. “Introduction”. In: _____. Ludic Proof. Greek mathematics and Alexaandrian Aesthetic. Cambridge: Cambridge University Press,

2009, p. 1-16.

NETZ, R. “Introduction”. In: ____. The shaping of deduction in Greek mathematics: a study in cognitive history. Cambridge: Cambridge University Press, 1999, p. 1-8.

SARTRE, Jean-Paul. O imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. Trad. Duda Machado. São Paulo: Ática, 1996.

PLATÃO. A República. Trad. e notas Maria Pereira. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

PLATÃO. Sofista. Trad. Carlos Nunes. Pará: EdUFPA, 2003.

PASCAL, Blaise. Pensamentos. Trad. Sergio Milliet. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

Linha de pesquisa: Filosofia da Educação

06/11/2014 19:14

Em cada ponto, a compreensão abre um mundo. Wilhelm Dilthey


Cenário de pesquisa: Sabemos o quanto as experiências educativas e pedagógicas carecem de fundamentos necessários para alimentar um constante pensar sobre si mesmas. Também não desconhecemos as dificuldades que os profissionais envolvidos nas tarefas de educar e de ensinar trazem com relação a não só se apropriarem das referências teóricas basilares para todo e qualquer empreendimento de natureza educacional, como também de teorizarem, eles próprios, sobre os seus fazeres cotidianos. É o que temos observado, ao longo de nossa experiência acadêmica. De fato, pensar ou teorizar sobre a educação não é das tarefas mais fáceis, pois exige o paciente trabalho de elucidação de premissas e valores que regulem a escolha de meios e de fins, ambos voltados à promoção do humano e dos seus possíveis. É sob essa perspectiva, a de refletir sobre estratégias que contemplem a promoção do humano em toda a variedade permitida por essa condição, que escolhemos investigar alguns dos aspectos envolvidos na formação humana.

Nuclear para a educação, o conceito de formação é, contudo, por demais amplo e fluido – a depender de contextos, autores, aplicações e até mesmo de projeções imaginárias e poéticas relativas ao homem e ao seu destino. O conceito é, desse modo, de difícil aproximação. Em que pese a relevância de algumas referências acumuladas para a constituição de “quadros mentais” básicos acerca da ideia de formação ao longo do tempo, não se encontram esgotadas as possibilidades analíticas, interpretativas ou heurísticas do conceito em foco. Até porque, a amplitude e a fluidez referidas não permitem formulações completas. Desse cenário definimos ações de pesquisa estabelecidas por meio de projetos com perspectivas teóricas diferentes contudo interessadas em dialogar sobre a ideia de formação humana. Abaixo os projetos da responsabilidade da linha de filosofia da educação.

 Formação humana: tensões entre natureza e cultura

Esse projeto, de caráter geral e comum, orienta os demais projetos específicos desenvolvidos pelos subgrupos que compõe a linha de pesquisa e o GRAFIA – Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia da Educação e Arte.

Objetivo Geral:

  • Desenhar uma constelação teórica sobre a ideia de formação humana por meio de revisões de alguns textos clássicos filosófico-literários para fazer fluir possibilidades interpretativas como expressão de estudos de natureza filosófico-educacional.
  • Aprofundar, por meio do GRAFIA, as diversas dinâmicas de pensar a pedagogia e seus procedimentos práticos em ambientes educativos aproximando os estudantes envolvidos nos estudos da linha de pesquisaFilosofia da Educação.

Objetivos Específicos:

  • Construir referenciais conceituais visando incentivar novas pesquisasque alarguem a ideia de formação humana aliada aos processos de aprendizagem, corpo, estética, cultura.
  • Contribuir com os profissionais da educação envolvidos com a tarefa de educar e de ensinar a se aproximarem de diferentesreferências teóricas a fim de desafiá-los a teorizarem sobre suas práticas educacionais.
  • Refletir sobre os propósitos ou estratégias institucionais mediante a tensão entre natureza e cultura no forjar/forjar-se humano.
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